Olho o tempo e o relógio do nada.
Pedem sangue e a fila vazia de cor.
Não há cura para o diagnóstico da dor. E as rotinas refletem os mesmos rostos que me olham.
As palavras não ganham esperança nas histórias.
A moça de azul nem me olha.
Fito as frases de ajuda nos folhetos pregados na parede. Não ajuda.
Falam de esperanças renovadas e as minhas envelheceram faz tempo.
Lembro-me de nossas conversas e do riso e da promessa que não cumpriu de ficar.
Eu só queria mais uma chance para mudar o fim da história, mas a moça de azul aplica a dose diária e eu me esqueço de esquecer.
Mariana Gouveia
Cadeados Abertos
Diário das Quatro Estações
Scenarium Livros Artesanais
Estamos em Agosto e por isso, temos BEDA.
Participam comigo:
Lunna Guedes – Obdúlio Nunes Ortega – Roseli Pedroso – Suzana Martins e Bob F
Quantos quilômetros de fila já enfrentamos em nossa vida? A fila é algo tão típico em nossa existência que até para entrar no Paraíso pegaremos uma…
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As filas são irritantes, mas a espera que eu me referi no título era sobre outra coisa…
acho que não quero pegar fila para o paraíso não…rs
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💜
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❤
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Dolorosamente lindo, verdadeiro e triste…
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Roseli ❤
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Ain! Doeu aqui!!
te amo! ❤
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