azul em qualquer céu. · Das rotinas · dos diários · Mariana Gouveia

Era uma vez, e o azul a espraiar vontades 

Adivinhou a sorte de um homem tranquilo. O vento a invadir a pele e o frio inquilino entrou devagar nos quartos onde a cortina dançava. O sol a desvendar mistérios atrás das nuvens.

Limpei o sol dentro das nuvens e um carrossel era brincadeira de criança dentro de um azulejo bordado. O espelho a esconder geometricamente a figura exposta dentro da solidão.

O perfil do instante marcado na folha que balança, na flor que se abre e o azul a espraiar vontade nos dias em que o relevo marca a digital.

Havia pegadas na terra fofa e o mapa feito para as ruas do norte e o azul a espraiar vontades e o dia acabando em solidão, enquanto a noite adormece dentro da flor… e o azul…ah, azul!

Mariana Gouveia

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4 comentários em “Era uma vez, e o azul a espraiar vontades 

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