Encontrei um ninho no meu quintal e a vida ali, sabia voar. Primeiro chorei pela benção, pela graça da vida gerada diante dos meus olhos e quis desenhar o ninho e seus gravetos. Depois, registrei para o álbum das emoções e desejei escrever a carta para contar a história. O pé de algodão virou maternidade e tenho a vista aérea da varanda. Meu medo dos incidentes com os cães e virei vigia de ninho de ave. A delicadeza acontece nos momentos estranhos. O amor nasce entre as flores e os chumaços do algodão. A vida tem a leveza do ninho branco junto da folha seca e das folhas verdes. Descobri o sentido da árvore ali, a derramar folhas inventando estações e o chiado de dois bebês passarinhos que resolveram nascer ali, no quintal onde o rio faz curva no mar na esquina do muro.
Mariana Gouveia
Estamos em Agosto e por isso, temos BEDA.
Participam comigo:
Lunna Guedes – Obdúlio Nunes Ortega – Roseli Pedroso – Suzana Martins e Bob F
💚
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❤
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Eu já senti essa emoção. Achei bonito o que vc disse…albúm de emoções. Um belo registro e a poesia me fez sentir saudades.
Vou publicar na Masticadores.
😍
Bj
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eu fico honrada. Grata!
beijo
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