Minha última leitura é uma biografia romanceada de Augusto Frederico Schmidt. Quem contará as pequenas histórias foi um livro que comecei a ler e ficou ali, no canto da estante esperando a vez de terminar e fiz isso nas tardes de terças e quartas enquanto aguardava ser chamada para a fisioterapia. Letícia Mey e Euda Alvim apresentaram a história do menino e funcionário da Casa Costa pereira, do caixeiro-viajante na São Paulo modernista, do editor, do empreendedor visionário, do político discreto e do jornalista.
Mas, acima de tudo, o poeta e sua generosidade e convivência com grandes nomes da poesia como Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Mário de Andrade e outros.
Além da história do poeta, algumas passagens sobre a política do Brasil em plena ditadura, a amizade com Roberto Marinho me chamaram atenção. “Era o homem que agia e o homem que sonhava”, dizia Carlos Drummond de Andrade sobre ele.
“Quero morrer de noite
as janelas abertas,
e os olhos a fitar a noite infinda”
Foi um livro bom de ler. Recomendo a leitura.
Mariana Gouveia
Esse post faz parte da Maratona Literária do grupo Interative-se.
Participam desse projeto
Lunna Guedes, Obdúlio Ortega, Roseli Pedroso, Ale Helga, Isabelle Brum
Olha, já gostei pela capa, título. Vai para a eterna lista de futuras leituras. Sempre bom conhecer o que as pessoas andam lendo.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Eu gostei da história… Vale a pena…
CurtirCurtir
Eu adoro saber o que as pessoas estão a ler… se dependesse de mim, obrigaria a quem tem blogue a contar semanalmente as leituras feitas. rs
Não conheço o livro, mas já li muitos textos a respeito das amizades do Roberto Marinho e a forma como era descrito e admirado. Bom, não se constrói o império que ele construiu sem amigos e inimigos.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Lembrei muito de ti durante essa leitura. Fala-se muito no livro sobre Mário de Andrade e a semana da arte moderna e muitas outras coisas sobre São Paulo e seus poetas.
Bacio, amore
CurtirCurtir